A base de oposição conquistou uma grande vitória na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro: aprovou a quebra de sigilo de Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI do governo Luiz Inácio da Silva (PT).
A quebra de sigilo contempla, inclusive, serviços telefônicos e telemáticos de todas as comunicações à distância de informática em redes de telecomunicações.
O colegiado também aprovou a convocação de Adriano Machado, fotógrafo da agência internacional de notícias Reuters, que esteva presente no prédio do Congresso Nacional no dia da invasão da sede dos Três Poderes. Ele foi alvo de 9 requerimentos de convocação. Congressistas da base governista criticaram a medida e se colocaram contra.
Na condição de convocado, Adriano Machado é obrigado a comparecer à comissão.
A CPMI também aprovou a convocação do hacker da “Vaza Jato”, Walter Delgatti Netto.
Além dos nomes acima, nomes ligados ao ex-governo Jair Bolsonaro, do PL, também entraram na mira das ações desta semana. Mauro Cid e Anderson Torres, ajudante de ordens do ex-presidente da República, e ex-ministro da Justiça, respectivamente, também terão seus sigilos quebrados.