Após Magno Malta (PL-ES), o senador Carlos Portinho, do PL-RJ, também resolveu manifestar-se em relação à reportagem veiculada pelo Conexão Política. “O PL vai liberar a bancada”, confirmou ele, corroborando com a informação que já havíamos antecipado.
Na sexta-feira (9), noticiamos que o PL não apenas liberou a bancada do Senado para a votação que apreciará a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), mas também a sigla de Valdemar Costa Neto sinalizou que não se oporá à indicação de Zanin, abrindo caminho para a confirmação do ex-advogado pessoal de Lula no Supremo. Eis a íntegra.
Magno Malta foi o primeiro a emitir uma declaração, assegurando que não apoiará a entrada de Zanin na mais alta Corte do país. Eis a íntegra.
Em seguida, Portinho afirmou ao Conexão Política que não pode ir contra os argumentos que ele já defendeu anteriormente. O congressista justifica que a medida é prerrogativa do presidente da República.
“Os requisitos são: indicação da presidência; notável saber jurídico — ninguém pode dizer que o senhor Cristiano Zanin não tem notável saber jurídico — digo isso até como advogado. Eu mesmo não tenho mestrado nem doutorado, mas dei aula em faculdade, me destaquei dentro da área do Direito nas áreas que exerci. Então, acho que isso também valeria para mim, né?! O termo notável não significa ter mestrado ou doutorado. Não existe esse requisito expresso. Ele tem uma atuação notável como advogado”, externou o parlamentar do Rio de Janeiro.
“O último requisito é ter certidões limpas. Portanto, se ele preenche os três requisitos, e assim defendi o André Mendonça, não posso ir contra meus próprios argumentos. Já me posicionei dessa forma. Acho que é escolha do presidente. Naturalmente, a repercussão dessa escolha também é responsabilidade do presidente, tanto para o bem quanto para o mal. Não posso ir contra os argumentos que defendi para a escolha de André Mendonça”, acrescentou.