O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), indicou na segunda-feira (17) que a Casa deve retomar o trabalho remoto, só devendo retornar às atividades presenciais em março, após o Carnaval.
O retorno às atividades remotas, entretanto, ainda não foi oficializado, mas Lira afirmou que a medida é necessária diante do aumento no número de casos de covid-19 nas últimas semanas, especialmente da nova variante, a Ômicron.
“Trabalho remoto até o carnaval. Medida necessária até vencermos esta nova onda. Também vai nos ajudar na melhor aplicação dos recursos públicos”, escreveu Lira nas redes sociais.
A Câmara e o Senado estão em recesso desde o dia 23 de dezembro e retomam as atividades legislativas no dia 2 de fevereiro.
As atividades presenciais foram retomadas na Câmara em 25 de outubro do ano passado, após 18 meses de suspensão, iniciada em março de 2020. Durante esse tempo, as atividades foram realizadas de forma híbrida.
Com a retomada presencial, a Mesa Diretora adotou algumas regras para o ingresso de pessoas, entre elas a apresentação de “passaporte de vacinação” para entrada na Câmara.
Quem quiser entrar nas dependências do prédio terá que apresentar o cartão de vacinação, com pelo menos uma dose tomada, “observado o cronograma vacinal instituído pelos órgãos competentes”.
Além da apresentação do comprovante, haverá ainda a medição de temperatura. Quem estiver com a temperatura acima de 37,5º terá sua entrada proibida. Também é obrigatório o uso de máscara, que deve cobrir o nariz e a boca.
Casa Alta
No Senado Federal, cinco parlamentares anunciaram que testaram positivo para covid-19 na última semana. O Congresso está em recesso até fevereiro e a maioria dos senadores estão em seus estados.
Jorginho Mello (PL-SC) informou mais cedo, nas redes sociais, que testou positivo. Segundo ele, é a segunda vez que contraiu o vírus. Na semana passada, foi a vez de Mecias de Jesus (Republicanos-RR) anunciar sua infecção. Ele destacou que os sintomas foram leves e atribuiu isso à vacinação.
Fabiano Contarato (PT-ES) também informou sobre sua testagem positiva. Além dele, seu marido e um de seus filhos também testaram positivo.
Marcelo Castro (MDB-PI) também deu a notícia sobre seu diagnóstico, além do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), que revelou o seu contágio e o de sua esposa.
Três senadores que cumpriam mandato nesta legislatura morreram por causa do vírus: Arolde de Oliveira, Major Olímpio e José Maranhão.