Por decisão judicial, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e outros três detidos durante a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, realizada nesta quinta-feira (8), seguem presos. Todos eles passaram por audiência de custódia nesta sexta-feira (9) na Superintendência Regional da Polícia Federal, no Distrito Federal.
A audiência foi conduzida pelo juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Valdemar foi detido em flagrante. Ele é acusado de posse ilegal de arma de fogo e por usurpação mineral, ao ser encontrado com uma pepita de ouro durante a operação. Costa Neto estava em sua residência, localizada na região central de Brasília, que fica no mesmo prédio da sede do PL, o Brasil 21.
A defesa do ex-deputado afirma que a arma encontrada no local pertence a um parente e seria registrada. Além disso, os advogados sustentam que a pepita tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência.
Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação de Bolsonaro, comentou a decisão de manter a prisão de Valdemar no X, antigo Twitter: “A não soltura do Presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive. Minha solidariedade a ele, bem como à sua esposa e familiares. Vergonhoso”, escreveu.
Eis os nomes dos presos na operação que tiveram as detenções mantidas após a audiência: Valdemar da Costa Neto; Filipe Garcia; Marcelo Câmara e Rafael Martins de Oliveira.