O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve implantar uma série de medidas para reforçar que as urnas eletrônicas são confiáveis.
Após o intenso debate da PEC do ‘voto impresso’, derrubada nesta terça-feira (10), o TSE estuda a possibilidade de ampliar ações de caráter técnico e de comunicação e, de forma estratégica, buscar reduzir os questionamentos em torno do sistema eletrônico.
Há, dentro do tribunal, grupos formados para ampliar os trabalhos de avaliação de todo o processo de segurança e, segundo o TSE, proteger ainda mais o voto registrado.
Uma das orientações é buscar ampliar o chamado teste de integridade, que consiste em uma votação paralela para verificar se a urna, de fato, contabiliza integralmente os votos que recebe.
A Corte também cogita conceder maior transparência ao chamado código-fonte utilizado nas urnas. Até o momento, o processo de fiscalização é conduzido apenas por representantes de partidos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público Federal (MPF).
Ainda ontem, conforme noticiou o Conexão Política, o TSE encaminhou uma nova notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando que o presidente Jair Bolsonaro fosse investigado por divulgar dados de um inquérito da Polícia Federal (PF) que apura um ataque ao sistema interno do TSE, ocorrido em 2018.