Em tempos de pandemia, muitos questionamentos vêm sendo feitos acerca daquilo que é ou deixa de ser essencial no tocante a gastos do Estado.
O surto da Covid-19 trouxe à economia mundial um disparo inesperado e certeiro, levando inúmeros países à recessão e, consequentemente, ao aumento da dívida e da pobreza.
Diante destas circunstâncias, resta a clarividente conclusão: gastar dinheiro público à toa não é — tampouco já foi — algo justificável, ainda mais no momento atual.
Na contramão deste raciocínio, está uma medida tomada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e noticiada pela coluna Radar, da revista Veja.
A Corte vai “torrar” cerca de R$ 216 mil para oferecer aos seus ministros serviços de fisioterapia e pilates em Brasília (DF).
O valor será desembolsado para “assistência fisioterapêutica, individual ou coletiva, com vistas à reabilitação e prevenção das capacidades físicas”, além de ser referente à execução de um “programa de ginástica laboral”.
O Conexão Política acionou o TCU a fim de solicitar detalhes sobre a quantia a ser empenhada, mas ainda aguardava retorno até o fechamento desta matéria.