Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) talvez sejam as autoridades mais protegidas do país. Assim como o presidente da República, os togados da instância máxima do Judiciário contam com um “exército” trabalhando a fim de lhes de garantir integridade física.
Para se ter uma ideia, os contratos mais altos em vigência no STF são referentes à proteção dos 11 integrantes e dos funcionários da Corte. Dois documentos, somados, chegam à cifra de R$ 80 milhões em quatro anos — de 2017 a 2021.
O Tribunal gasta anualmente pelo menos R$ 20 milhões com segurança pessoal e vigilância armada. Para o ano de 2022, a ideia é fortalecer ainda mais esse “batalhão”.
Depois de renovar a frota de carros blindados em Brasília, o Supremo anunciou recentemente a intenção de contratar 160 diárias de veículos blindados fora da capital federal, para os ministros e para as suas respectivas escoltas, no valor máximo de R$ 199,6 mil por mês.
Conforme o pregão eletrônico, todos os veículos serão alugados no Rio de Janeiro (RJ) e deverão ter “quilometragem livre”. A verba será retirada a partir de “recursos consignados ao STF no Orçamento Geral da União”.
A Corte justifica a contratação argumentando que o cargo de ministro “requer alto grau de segurança e discrição”.