O empresário e coach Pablo Marçal (PROS) afirmou que jamais vai desistir de lançar-se à Presidência da República em 2022.
O candidato se valeu de um anúncio bombástico de que faria uma “renúncia” para, no final, buscar engajamento em redes sociais. Tudo descambou em uma transmissão ao vivo com ele dizendo que, na realidade, “renunciaria a tempo de qualidade com a família, em prol do Brasil.”
No entanto, nos bastidores, sua corrida ao Palácio do Planalto corria sério risco de fracassar.
Isso porque o fundador do partido, Eurípedes Junior, conseguiu no domingo (31) uma liminar do ministro Jorge Mussi, vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para reassumir o comando da legenda. Em seu primeiro ato, o cacique retirou a candidatura de Marçal e declarou apoio à chapa Lula-Alckmin.
No entanto, nesta quinta (4), o ministro Antônio Carlos Ferreira, também do STJ, reconsiderou os argumentos apresentados pelo vice-presidente da Corte e afirmou que a ação ainda não foi totalmente analisada pelas instâncias inferiores. Com isso, o coach volta à disputa.
Além de reconduzir Marcus Holanda ao comando da direção nacional, da ala anti-Lula e pró-Marçal, a nova decisão do STJ também ordenou que Dhone Rodrigues reassuma a chefia estadual da sigla no estado de Goiás.
“O Lula é tão ladrão que tentou roubar a minha candidatura. Ainda temos Justiça neste país”, afirmou Marçal em uma publicação no Twitter.