Nesta quarta-feira (18), a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por declarações e atos que, segundo a ação, põem em xeque, sem provas, o sistema eletrônico de votação brasileiro.
O pedido de investigação foi ajuizado pelo deputado professor Israel Batista (PSB-DF). Ele menciona algumas declarações do mandatário ao participar do “ato cívico pela liberdade de expressão”, em 27 de abril, no Palácio do Planalto, em Brasília.
De acordo com o pedido, há indícios de vários crimes cometidos pelo chefe do Executivo federal, como peculato, prevaricação e crimes contra o Estado democrático de Direito, além de improbidade administrativa.
“As declarações, os atos eventualmente praticados e os atos preparatórios dolosos e eventualmente incriminatórios devem ser objeto de investigação e persecução penal, para fins de que se busque a ocorrência da prática de atos em desalinho com o interesse público e os crimes narrados nos tópicos a seguir alinhavados”, diz trecho da petição.
A partir de agora, cabe a Augusto Aras, chefe da PGR, analisar se há elementos para que o Supremo autorize uma investigação contra Bolsonaro.