A Polícia Civil de São Paulo (PCSP) instaurou um inquérito sigiloso para apurar insultos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na madrugada de 3 de setembro, o ministro foi alvo de xingamentos no Clube Pinheiros, localizado na capital paulista.
Na ocasião, o magistrado não estava no local, mas seus seguranças ouviram e fizeram um boletim de ocorrência em seu nome.
De acordo com o B.O, “vigilantes particulares” avisaram a um integrante da escolta pessoal de Alexandre de Moraes que “indivíduos embriagados no interior do clube Pinheiros” estariam “proferindo ameaças e injúrias à pessoa da vítima”.
Após isso, um agente de segurança de Moraes foi ao Pinheiros e “constatou da calçada, e, por meio da grade do clube, quatro indivíduos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alcoólicas”.
Depois de a situação ter se acalmado, os xingamentos continuaram. Segundo a ocorrência, o ministro foi chamado de “careca ladrão”, “advogado do PCC” e “careca filho da puta” [sic].
A partir daí, ainda que Moraes não estivesse presente, o segurança do ministro da Suprema Corte “acionou apoio da Polícia Militar, que o apoiou na condução do investigado” até o 14º Distrito Policial.
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