O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (16) que abriu uma investigação preliminar para apurar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu irregularidades durante a ‘live semanal’ do dia 29 de julho, em que atacou o sistema eleitoral e, além disso, colocou em dúvidas a realização das eleições em 2022.
A ação foi protocolada por deputados da oposição, que questionam o uso e a transmissão da TV Brasil nas lives do chefe do Executivo.
Os parlamentares alegam que o mandatário cometeu ato de improbidade administrativa, propaganda política antecipada, e crime eleitoral.
Ainda nesta segunda (16), a ministra Cármen Lúcia havia estabelecido um prazo de 24 horas para o PGR se manifestar sobre a notícia-crime.
Aras, por sua vez, determinou a instauração do procedimento na quinta-feira (12). De acordo com ele, o Ministério Público Federal (MPF) vai apurar a denúncia.