O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou nesta sexta-feira (11) que está elaborando respostas para questionamentos feitos pelas Forças Armadas sobre o sistema eleitoral.
A Corte negou que as perguntas façam “juízo de valor” acerca de possíveis vulnerabilidades nas urnas eletrônicas, e disse que os pedidos são “de natureza técnica” e com “certo grau de complexidade”.
“Cabe destacar que são apenas pedidos de informações, para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades”, diz o comunicado.
A manifestação ocorre depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmar em uma transmissão ao vivo nas redes sociais que, mesmo com o término do prazo, o TSE não teria se pronunciado sobre vulnerabilidades apontadas pelos militares.
“Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades, foi oficiado o TSE para que pudesse responder às Forças Armadas, porque afinal de contas, o TSE pode ser que esteja com a razão. Pode ser, por que não?”, afirmou o mandatário.
Sem mencionar o chefe do Executivo, a nota do TSE diz que “as declarações que têm sido veiculadas não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido”.