O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai assumir a presidência da Corte e também do Conselho Nacional de Justiça, a partir de outubro.
O órgão do CNJ é responsável por julgar a conduta de juízes.
Em 2019, a entidade endureceu a pena para magistrados que fazem manifestações políticas a partir de uma resolução aprovada no ano posterior ao pleito de 2018, que consagrou Jair Bolsonaro como presidente da República.
A chegada de Barroso, no entanto, é repleta de críticas. O magistrado assume a presidência do CNJ em um momento conturbado, após suas declarações no 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), dizendo que “nós derrotamos o bolsonarismo”.
Ele, no entanto, negou que tenha dirigido a declaração aos simpatizantes do ex-mandatário, alegando que não pretendeu “ofender os 58 milhões de eleitores” e nem “criticar uma visão de mundo conservadora e democrática”.
Por consequência, Barroso será alvo de mais um processo de impeachment que deve ser protocolado por partidos da oposição nos próximos dias, no Senado.