A Livraria Cultura obteve nesta quinta-feira (16) uma liminar que impede o decreto de falência da empresa. Na última terça (14), a empresa ajuizou um recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) pedindo a suspensão da decisão de primeira instância.
Em seu despacho, o desembargador José Benedito Franco de Godoi considerou ser preciso fazer um “reexame” das provas que basearam a sentença, uma vez que os efeitos da decisão seriam irreversíveis.
No dia 9, o juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, havia decretado a falência da companhia por inadimplemento.
“Recebemos com muita alegria, no início dessa manhã, que a ação de falência foi suspensa. O momento agora é de focar nos projetos que estamos desempenhando em busca da recuperação e expansão da empresa”, diz a nota oficial da Livraria Cultura.
“As operações das duas lojas físicas (Conjunto Nacional, em São Paulo, e Bourbon Shopping Country, em Porto Alegre), site, Hub Cultura e programação do Teatro Eva Herz operam normalmente”, acrescenta o texto.
O pedido de recuperação judicial da Cultura foi feito em 2018. Na época, a empresa disse ter R$ 285,4 milhões em dívidas. Segundo os advogados, já houve o pagamento de mais de R$ 12 milhões a quase 3 mil credores nos últimos quatro anos e a companhia estaria em dia com seus compromissos.
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