Depois de suspender as investigações contra a cúpula da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a “imediata devolução” dos bens apreendidos dos diretores da instituição.
Na operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira (17), os agentes coletaram valores em moeda estrangeira, celulares e computadores. Há suspeita de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitação.
Em sua decisão, Mendes mandou o diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, cumprir sua determinação “sem prejuízo de apuração da responsabilidade penal e administrativa das autoridades recalcitrantes”, em uma clara ameaça de abertura de procedimentos contra agentes que negarem a devolução do material.
Para anular as apurações contra o alto escalão da FGV, o magistrado alegou “indevida expansão da competência” da Justiça Federal no Rio de Janeiro para julgar o inquérito. Gilmar Mendes também criticou o uso da delação do ex-governador Sérgio Cabral e as provas que embasaram a força-tarefa da Polícia Federal.
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