O futuro de Alexandre de Moraes, como sua permanência ou saída do cargo de ministro, depende do Senado. Não à toa, ele está atento às eleições para a presidência da Casa.
Desde que tomou posse no Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes já foi alvo de pelo menos 60 pedidos de impeachment. Nenhum deles foi levado adiante.
As representações foram feitas por diversos líderes da sociedade civil, da economia e do direito, incluindo deputados federais e senadores da República.
Somente em 2023 foram sete ações contra ele que estão na gaveta do atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição com o apoio da esquerda.
De acordo com a Constituição, o Senado é a instituição responsável por analisar denúncias contra integrantes dos tribunais superiores e da Suprema Corte.
Nos últimos anos, Alexandre de Moraes tem sido o principal alvo de queixas no Brasil por sua atuação, considerada autoritária e antidemocrática.
O magistrado é responsável por diversos inquéritos “ex officio” no STF e já proferiu decisões que bloqueiam contas bancárias e redes sociais, além de determinar operações da Polícia Federal (PF) contra empresários e jornalistas. Tudo sob a justificativa de combater “fake news” e “extremistas”.
As eleições para a presidência do Senado acontecerão na próxima quarta-feira (1º). Além de Pacheco, concorrem ao cargo os senadores Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE).
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