O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse que “a democracia não pode ser tolerante com quem é intolerante com a própria democracia”.
Para ele, desde que a Constituição de 1988 foi firmada, não houve registro de um episódio tão grave quanto o 8 de Janeiro.
“O que aconteceu precisa ser repreendido e repudiado”, pontuou o magistrado em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta quarta-feira (25).
— As pesquisas apontam no mesmo sentido: a maioria da opinião pública, independentemente do seu alinhamento político, repudia os acontecimentos e defende que os intervenientes devem ser julgados — declarou.
Segundo o ministro, é preciso lidar com as redes sociais e a ‘desinformação’ que surgem das plataformas digitais. — Hoje encontramos graves problemas com o espaço on-line. Temos pessoas isoladas, que sofreram, através da desinformação, verdadeiras lavagens cerebrais — argumentou Gilmar.
Ainda conforme o magistrado, há “razões para ter esperança” no país.
— Eu vejo o fato de o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] ter hoje ferramentas, ainda que limitadas, para combater a desinformação nas redes sociais, como uma vitória — acrescentou.
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