A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, declarou-se suspeita para julgar o pedido de revogação da prisão preventiva de Roberto Jefferson.
Preso em outubro do ano passado, o ex-deputado federal segue detido por, entre outras coisas, divulgar vídeo com ofensas a Cármen e outros integrantes do STF.
No material, o ex-presidente nacional do PTB comparou a ministra a uma “prostituta”, dizendo que ela é um “vagabunda”.
Sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, o julgamento será conduzido no plenário virtual da Corte. Na ocasião, o magistrado já votou para manter a prisão.
Em seu voto, Moraes sustenta que o “histórico de reiterado descumprimento das medidas cautelares e desrespeito ao Poder Judiciário e à força das decisões da Suprema Corte, a extrema violência de sua reação diante da presença dos agentes públicos e o altíssimo poder de destruição das armas de fogo e munições que foram apreendidas em seu poder, evidenciando a necessidade de manutenção da prisão preventiva para garantia da ordem pública”.
Acompanharam o voto, os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rosa Weber.