A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 24 horas para que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste sobre uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro.
A ação foi protocolada por deputados da oposição, que questionam o uso da TV Brasil para transmitir a ‘live’ do dia 29 de julho. Neste dia, Bolsonaro fez duras críticas contra o sistema eletrônico de votação do país e, além disso, colocou em dúvidas a realização das eleições em 2022.
No dia 04 de agosto, Cármen fez o envio de um primeiro despacho. Sem retorno, estabeleceu um prazo menor com “observância de prioridade”.
Segundo ela, “os fatos narrados nestes autos são graves, de interesse exponencial da República”.
“O manifesto interesse público e superior da nação impõem a observância de prioridade no andamento processual do caso”, escreveu a magistrada.
Os parlamentares, por sua vez, alegam que o chefe do Executivo cometeu ato de improbidade administrativa, propaganda política antecipada, e crime eleitoral.