A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que seu cliente transferiu US$ 135 mil (ou R$ 600 mil) de uma conta poupança no Banco do Brasil para um banco nos Estados Unidos em dezembro de 2022.
A informação foi dada pelos advogados de Bolsonaro, nesta última segunda-feira (15), durante entrevista coletiva com repórteres na sede nacional do Partido Liberal (PL), em Brasília (DF).
De acordo com o advogado Marcelo Bessa, o então mandatário tinha um dinheiro guardado e preferiu enviá-lo ao exterior por acreditar “que a economia iria de mal a pior” quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse o poder.
Ainda de acordo com Bessa, todos os recursos “foram transferidos via Banco Central, respeitando as questões legais” envolvendo as jurisdições brasileira e americana.
Os defensores se reuniram na capital federal para comentar sobre as investigações da Polícia Federal (PF) que apontam mensagens de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, pedindo a funcionários que os gastos da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de parentes fossem realizados em dinheiro vivo.
O advogado Fabio Wajngarten disse que Bolsonaro nunca utilizou o cartão corporativo da Presidência para gastos pessoais e que as despesas de Michelle eram pagas em dinheiro sacado da conta pessoal do ex-presidente para protegê-lo de “qualquer tipo de ataque”.