Representando o presidente Jair Bolsonaro, o advogado Frederick Wassef ingressou com petição para rever decisão da Justiça sobre a quebra de sigilo telefônico dos advogados de Adélio Bispo, autor da facada contra o então deputado federal durante a campanha eleitoral em 2018.
Segundo ele, a investigação aponta para uma série de elementos que expõem ‘circunstâncias atípicas’ em relação a Adélio.
Ainda de acordo com Wassef, “ao longo da apuração envidada nos IPLs n° 0475/2018 e n° 0503/2018, a Autoridade Policial Federal colheu uma série de documentos e depoimentos que permitem deduzir circunstâncias atípicas a respeito (A) das finanças do Sr. Adélio Bispo de Oliveira e (B) do processo de contratação da prestigiada banca de advogados que patrocina a sua defesa técnica”.
Veja alguns dos pontos lidados pela equipe jurídica do presidente:
“(1) um renomado escritório de advocacia é contratado para defender investigado de baixa renda;
(2) a contratação do escritório não ocorre a título ‘pro bono’;
(3) a contratação do escritório ocorre sem conhecimento do investigado;
(4) a contratação do escritório não ocorre por solicitação do investigado;
e (5) a contratação do escritório não ocorre por solicitação de familiares ou amigos do investigado.”