Em sua última sessão plenária como integrante efetivo do TSE, nesta quinta-feira, 9, Benedito Gonçalves afirmou que a democracia é frágil e, por isso, necessita de cultivo e proteção.
Ao falar sobre seus 14 meses na corregedoria do tribunal, disse que o período “foi vivido de forma intensa”.
“Durante a minha gestão, enfrentamos desafios complexos e tomadas de decisões difíceis, sempre primando para a busca de um processo eleitoral transparente, justo e democrático”, externou.
Aos 69 anos, Gonçalves seguirá como ministro do STJ. Ele foi o relator das duas ações na corte eleitoral que tornaram Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030. Ele será substituído na corregedoria do TSE por Raul Araújo, nome que votou contra a inelegibilidade de Bolsonaro em ambos os processos.
Alexandre de Moraes, presidente do tribunal eleitoral, chegou a dizer, em tom de ironia, que estava esperando uma liminar para manter Gonçalves no cargo.
“O ministro Benedito até quando está triste sorri. E isso é muito importante, cativante”, declarou Moraes.