A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes uma petição pedindo providências contra 11 parlamentares.
Todos os nomes listados são do espectro político de direita.
De acordo com a legenda, eles participaram, via redes sociais, dos atos de ocupação e depredação do último domingo, 8, em Brasília, quando as sedes dos três poderes foram tomadas por manifestantes que não aceitam a vitória eleitoral de Lula sobre Jair Bolsonaro.
A petição foi protocolada no âmbito dos inquéritos 4879 e 4874 no STF, que são relatados por Moraes e que investigam a ocorrência e organização de atos antidemocráticos no país, assim como as chamadas milícias diitais.
Os deputados pedem investigação contra os parlamentares, bem como a suspensão de suas redes sociais, a quebra de seus sigilos telefônico e telemático e a apreensão de seus respectivos passaportes para evitar fugas ao exterior.
Entre os parlamentares com nomes citados pelo PSOL estão o do deputado eleito André Fernandes (PL-CE). Também são citados os nomes do senador eleito Magno Malta (PL-ES), do ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PL-SP), do deputado José Medeiros (PL-MT), do deputado Coronel Tadeu (PL-SP) e do deputado Carlos Jordy (PL-RJ).
— Apesar dos atos de terrorismo terem chocado todos aqueles defensores do Estado Democrático de Direito independentemente de inspirações ideológicas pessoais, alguns parlamentares se sentiram representados, veiculando mensagens de incentivo à prática criminosa conforme se passa a expor de forma pormenorizada — diz o documento.
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