Nesta última quinta-feira (22), o advogado Cristiano Zanin, recentemente aprovado como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deu início ao processo de desligamento da defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em ações judiciais.
Zanin apresentou pedidos ao Judiciário solicitando a sua retirada dos casos em que atuou. Essa medida já era esperada. Em sua sabatina, o advogado se comprometeu a se declarar impedido de julgar no STF os processos em que trabalhou como defensor.
“Pelo presente instrumento, Cristiano Zanin Martins, advogado habilitado nos autos em epígrafe, renuncia aos poderes que lhe foram outorgados, ficando mantidos os demais advogados constituídos. Requer-se ainda, por consequência, a exclusão do nome deste subscritor do sistema em relação ao patrocínio da causa”, afirma a petição enviada aos processos no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Indicado por Lula para o Supremo, Zanin teve seu nome aprovado pelo plenário do Senado com ampla maioria de votos, sendo 58 a favor e apenas 18 contrários, na quarta-feira (21). Um dia depois, ele se reuniu com a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, para discutir sua posse, que ocorrerá em 3 de agosto.