Um grupo de mais de 1,6 mil advogados pró-Bolsonaro solicita um encontro com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, para debater o processo eleitoral.
Os advogados estão insatisfeitos com a reunião do ministro com um grupo de juristas ligados a movimentos de esquerda e, por consequência, exigem isonomia por parte da Justiça Eleitoral.
Na última terça-feira (26), Fachin teve um encontro com o Grupo Prerrogativas, formado por advogados, especialistas, integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e professores, todos eles simpatizantes à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A reunião visou abordar questões ligadas à violência política.
Alegações
Em nota, os advogados pró-Bolsonwro defendem o direito de “criticar e questionar” o processo eleitoral sem serem tachados de “negacionistas eleitorais”, “fascistas” ou “antidemocráticos”.
— Criticar e duvidar faz parte da essência humana e não pode a manifestação da dúvida e da crítica ser criminalizada como crime de opinião — sustentam.
A iniciativa é liderada por Paulo Mafiolletti, coordenador do Movimento Advogados do Brasil junto da advogada Flávia Ferronato.
Mafiolletti diz “confiar no espírito público e democrático do presidente do TSE”. Para ele, não há razões para Fachin deixar de recebê-los.
— Se o pedido não for atendido, demonstrará que há seletividade e partidarismo. (Vamos) apenas manifestar a situação nas redes sociais — afirma Mafiolletti.
A solicitação do grupo já está protocolada no TSE.