Mark Zuckerberg, CEO da Meta, acusou o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, de aplicar total pressão por uma onda de censura em conteúdos relacionados à Covid-19 em 2021.
Em uma carta enviada ao presidente do Comitê de Justiça do Congresso americano, Jim Jordan, Zuckerberg afirmou que a administração Biden forçou sua equipe para censurar certas informações, incluindo humor e sátira sobre a pandemia. Ele classificou a atitude do governo como “errada” e alegou que a Meta tomou decisões baseadas nessa pressão, mas que não faria o mesmo atualmente.
Zuckerberg também mencionou um caso relacionado a Hunter Biden, filho do presidente, no qual o governo teria pedido à Meta para “rebaixar” uma reportagem do New York Post. A matéria envolvia acusações sobre a influência de Joe Biden nas atividades comerciais de Hunter na Ucrânia, o que foi temporariamente desvalorizado na plataforma enquanto a Meta verificava a veracidade do conteúdo.
O CEO reconheceu que, em retrospectiva, a decisão de rebaixar a história foi equivocada e que a Meta mudou suas políticas para evitar que isso ocorra novamente.
O Comitê Judiciário da Câmara dos EUA compartilhou a carta de Zuckerberg no X (ex-Twitter), afirmando que a Meta admitiu ter cedido às pressões do governo Biden-Harris para censurar americanos, celebrando o episódio de exposição como uma “grande vitória para a liberdade de expressão”.