No domingo passado (12), o WhatsApp corrigiu um vazamento em seu sistema de segurança.
Este vazamento, descoberto no início de maio, possibilitou a instalação de um software de espionagem nos telefones Android e Apple, através da função de chamada.
O software pôde ser instalado por meio de uma chamada no aplicativo, mesmo que o receptor da chamada não tivesse aceito a ligação, informou o Financial Times.
Com o software, foi possível monitorar remotamente os usuários, ligar a câmera do telefone, pesquisar e-mails e mensagens e ver a localização do smartphone.
O software foi desenvolvido pelo grupo israelense NSO.
O Financial Times informou que é possível que o software tenha sido vendido a governos e indivíduos, que o usaram contra ativistas de direitos humanos ou dissidentes.
O grupo NSO usa um aplicativo chamado Pegasus para monitorar as atividades de suspeitos de terrorismo.
Em um comunicado ao Financial Times, a empresa negou seu envolvimento com a violação.
Usuários
O WhatsApp encorajou seus usuários, a atualizar o aplicativo e manter seu sistema operacional móvel atualizado, para proteger contra potenciais explorações direcionadas e destinadas a comprometer as informações armazenadas em dispositivos móveis.
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