Os Estados Unidos e o mundo estão dando atenções máximas ao Brasil após o magnata Elon Musk mencionar que o país está enfrentando uma série de restrições, incluindo medidas de censura agressivas.
Musk não apenas ficou na subjetividade, mas fez questão de mencionar nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também integra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Desde que o dono da rede X/antigo Twitter fez essas alegações publicamente, agências de notícias internacional passaram a pautar o ocorrido. Os veículos Reuters e Bloomberg já repercutem as denúncias de implantação de censura em larga escala no Brasil.
Em reportagem, a Reuters cita o histórico de Moraes, que mandou investigar executivos de Telegram e Google por criticar o PL 2630, chamado de PL das Fake News por uns, e PL da Censura por outros.
“Ao invés de deixar para os tribunais, o PL atribui às empresas a responsabilidade de encontrar e denunciar material ilegal, e atribui pesadas multas se as empresas não o fizerem”, diz trecho da matéria.
A Bloomberg também cobre a dimensão que o caso está tomando. É dito, entre outras coisas, que a medida do Judiciário brasileiro pode ter violado garantias legais e constitucionais.