A Organização Mundial da Saúde classificou nesta quarta-feira (11) o coronavírus como pandemia global, confirmando o último pronunciamento da entidade quando consideravam as chances de uma pandemia “muito altas”.
“Esta é a primeira pandemia causada por um coronavírus”, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Tocamos a campainha do alarme alto e claro”, afirmou Tedros
“Vários países demonstraram que esse vírus pode ser suprimido e controlado”, disse Tedros. “O desafio para muitos países que agora estão lidando com grandes grupos ou transmissão local não é se eles podem fazer o mesmo, é se eles farão.
O número de casos nos EUA já superou 1,000; na Alemanha, a chanceler Angela Merkel disse que até 70% da população pode se infectar com o novo coronavírus, e que a estratégia de seu governo é o de desacelerar o contágio para evitar que os profissionais de saúde fiquem sobrecarregados, o que se mostra difícil, uma vez que a Europa está em um contexto de fronteiras abertas e grande circulação legal e ilegal de imigrantes de outras partes do mundo.
“O vírus chegou à Europa, está aqui e todos devemos entender isso”, disse Merkel. “Enquanto não houver imunização para população, vacinas e terapia, uma alta porcentagem da população – dizem os especialistas de 60% a 70% – será infectada”. Atualmente há mais de 1,622 casos confirmados no país.
Nos EUA, onde os casos chegaram a 1.039, o governo Trump anunciou que deve estender o prazo para apresentação do Imposto de Renda para grande parte das pessoas físicas e de pequenas empresas além de um pacote de estímulo econômico para a economia americana superar os impactos da doença. Chicago já cancelou seu popular desfile do Dia de Saint Patrick; organizadores adiaram o Festival de Coachella, na Califórnia, por seis meses; Nova York está fechando escolas e limitando reuniões públicas em uma área de confinamento de cinco quilômetros quadrados no subúrbio de New Rochelle, em Nova York. Na Itália, o governo impôs quarentena em todo o país.
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