A universidade Whitworth University, em Washington (EUA), rejeitou o pedido de um grupo estudantil republicano para convidar uma sobrevivente da China maoísta. Xi Van Fleet discursaria no campus sobre os males do regime comunista, além de se posicionar contra o movimento progressista.
A instituição, no entanto, alegou que a visão da chinesa contra a chamada cultura “woke”, defendida pelo espectro político de esquerda, ofende a diversidade. A decisão da universidade foi tomada por 9 votos contra quatro.
Em entrevista à Fox News, Van Fleet classificou a decisão como “preocupante” por ter sido tomada em uma “faculdade cristã, que é supostamente mais conservadora”.
— Do que eles têm medo? As pessoas que acreditam na experiência vivida querem obter a experiência vivida de mim porque não estou falando de uma ideia que li, pesquisei ou estudei. (…) Quando você cancela as pessoas agora, você tem que estar preparado para ser cancelado mais tarde — declarou.
Ditadura chinesa
Xi Van Fleet viveu sob a Revolução Cultural chinesa dos 6 aos 20 anos de idade e presenciou o regime de Mao Tse Tung.
— [Na época] Pediram-nos que denunciássemos se ouvimos algo sobre alguém dizendo qualquer coisa que mostre que há uma total falta de lealdade a Mao. Houve pessoas denunciando seus pais, e seus pais acabaram na prisão — relata a asiática sobre o seu passado.
Atualmente, Fleet diz estar “alarmada com o que está acontecendo nas escolas” estadunidenses atuais.
— Para mim, e para muitos chineses, é de partir o coração que escapamos do comunismo e agora vivenciamos o comunismo aqui — lamenta.