Imagem: Alan Santos | Agência Brasil
Medidas que tornem a administração pública federal mais eficiente, abram a economia do País e gerem mais segurança aos cidadãos estão entre as pautas a serem apresentadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no Fórum Econômico Mundial de Davos. Além das ações, já é possível mostrar resultados na economia, como a baixa do dólar e os recordes sucessivos da Bolsa da Valores, causados pelo otimismo com a nova gestão.
Acompanhado pelos ministros da Economia, Paulo Guedes; do GSI, general Augusto Heleno; da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro; e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o presidente da República terá a oportunidade de destacar as ações dos primeiros dias de governo.
Confira algumas delas:
Índices econômicos
Indicadores importantes, como mercado de ações e dólar têm apresentado uma melhora expressiva neste mês. A Bolsa de Valores de São Paulo superou a marca histórica dos 92 mil pontos e atingiu pontuação recorde: 93.613. Já a moeda norte-americana caiu de R$ 3,87 para R$ 3,73.
Na visão do economista Carlos Eduardo de Freitas, o entusiasmo do mercado com a política econômica do governo explica os resultados. “A proposta de ter uma economia mais aberta, com menos participação, com menos intervenção estatal direta, isso é muito positivo”, explicou.
Estrutura
Para dar mais eficiência e reduzir os gastos da administração federal, o presidente da República assinou uma medida provisória que reduz de 29 para 22 o número de órgãos com status ministerial no governo. Entre as principais mudanças está a criação do Ministério da Economia, responsável por melhorar o crescimento do País e tornar o Estado mais eficiente.
Reforma da Previdência
A equipe econômica trabalha para concluir a proposta da reforma da Previdência e apresentá-la ao Congresso Nacional. Na avaliação de Bolsonaro, as contas públicas podem entrar em colapso nos próximos anos caso as regras de aposentadoria não sejam alteradas.
Concessões
Com expectativa de gerar 4 mil empregos, a Rodovia de Integração do Sul (RIS) foi o primeiro contrato de concessão assinado pelo governo. Vencedor da licitação, o Grupo CCR deverá investir R$ 7,8 bilhões na duplicação e melhoria da estrada.
Posse de armas
Na semana passada, o presidente assinou o decreto que regulamenta a posse de armas no Brasil. Com a edição do documento, fica garantido o direito de legítima defesa do cidadão, o que pode trazer consequências positivas à economia. “Eu acredito que toda atividade econômica é beneficiada com o combate à criminalidade. Quanto menos hostil o ambiente, mais próspero esse ambiente de negócios”, afirmou o especialista em Relações Internacionais Creomar de Souza.