O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, anunciou um dia de luto nacional na quinta-feira (9), após a morte dos 176 passageiros a bordo do avião que foi possivelmente abatido no Irã na quarta-feira (8).
Um avião da Ukraine International Airlines caiu perto da capital iraniana Teerã. Todos os 176 passageiros do voo PS752 de um Boeing 737-800 morreram. As vítimas eram de sete países: 82 iranianos, 63 canadenses, 11 ucranianos, 10 suecos, 4 afegãos, 3 alemães e 3 britânicos. A companhia aérea divulgou uma lista de passageiros, mas a mídia ainda aguarda a confirmação de pessoas conhecidas das vítimas para a divulgação oficial.
Motivo da queda
O governo ucraniano não descarta a hipótese do avião civil ter sido atingido por um míssil.
Zelenski disse nesta quinta-feira (9) que o governo ucraniano também leva em conta outras causas. Ele mantém contato com o presidente iraniano, Hassan Rohani, e prometeu apurar toda a verdade sobre esta tragédia.
O Secretário de Segurança de Kiev disse estar analisando vários cenários, como um ataque terrorista, a explosão do motor, ou a possibilidade do Boeing ter sido alvo de um míssil antiaéreo.
Os investigadores ucranianos pretendem efetuar buscas no local da queda do avião, à procura de destroços do míssil.
O secretário de segurança da Ucrânia, Oleksi Danylov, anunciou que, neste inquérito, participam peritos que estiveram envolvidos na investigação da queda do voo MH17 da companhia aérea da Malásia. Um avião que foi abatido, em 2014, por um míssil disparado por separatistas russos, em território ucraniano, e que provocou a morte de 298 pessoas.
A resposta da queda do avião no Irã estará nas caixas-pretas.
O chefe da agência de aviação civil iraniana, Ali Abedzadeh, informou que não entregará a caixa-preta do avião ucraniano que caiu nesta quarta-feira (8) ao fabricante de aviões Boeing.