Nos Estados Unidos, cinquenta pessoas foram acusadas de participar de uma conspiração envolvendo subornos de treinadores esportivos de universidades de elite, de modo que os futuros alunos eram mais propensos a serem admitidos nas universidades.
Entre dezenas de acusados do escândalo dessa conspiração criminosa, estão pais ricos, técnicos universitários e um conselheiro de admissão dessas faculdades; estes pais, queriam que seus filhos frequentassem universidades de prestígio como Yale, Stanford, UCLA e Georgetown.
Essas universidades aplicam requisitos rígidos de admissão. Um estudante ingressa com mais facilidade em uma dessas universidade, apenas se tiver um talento excepcional no esporte.
Esses pais, subornaram treinadores e a administração destas universidades, para admitir seus filhos pelo seu “talento esportivo”. Para tornarem suas histórias o mais confiável possível, eles manipularam fotos, em que as cabeças de verdadeiros atletas eram substituídas pelas de seus filhos.
Entre os réus, estão atrizes conhecidas, como Felicity Huffman e Lori Loughlin. Lori inscreveu suas duas filhas na USC, como “talentos do remo”, sendo que as duas nunca haviam praticado o esporte antes.
O pivô do escândalo é uma agência que ajuda na inscrição e admissão nessas universidades. O proprietário dessa agência, William Rick Singer, já admitiu sua culpa.
Muitas destas universidades demitiram ou suspenderam treinadores. Por exemplo, a Stanford demitiu o treinador de barcos a remo; na UCLA, o treinador de futebol foi suspenso; e em Wake Forest, suspenderam o treinador de voleibol.
Os casos de escândalos iniciaram, quando um treinador de futebol de Yale testemunhou as práticas corruptas de seus colegas de trabalho.
De acordo com a Bloomberg, as autoridades dos EUA falam do maior escândalo de todos os tempos, em termos de suborno em universidades. A polícia estima que cerca de 25 milhões de dólares foi pago em subornos, entre 2011 e 2018. Em alguns casos, os subornos foram falsamente declarados como “contribuições de caridade”.