O caso envolvendo o jogador Novak Djokovic continua repercutindo ao redor do mundo. Conforme antecipou o Conexão Política, o tenista número 1 do mundo foi deportado da Austrália após sentença judicial do Tribunal Federal do país da Oceania.
Com a decisão, o sérvio precisou deixar o território australiano, sem chances de disputar o Aberto da Austrália.
A interrupção abrupta fez com que diversos tenistas se manifestassem em favor de Djokovic.
Por meio das redes sociais, o norte-americano John Isner, que é um dos principais nomes do circuito masculino, escreveu: “Nole [apelido de Djokovic] sempre teve e sempre será classe. Ele é uma lenda absoluta e trouxe tanto bem para milhões ao redor do mundo. Isso não está certo”.
Além dele, os tenistas Nick Kyrgios (Austrália) e Vasek Pospisil (Canadá) também usaram as redes para repudiar a decisão do governo e da Justiça da Austrália contra o número 1 do tênis.
“Havia uma agenda política em jogo aqui com as eleições chegando, o que não poderia ser mais óbvio. Isso não é culpa dele. Ele não forçou sua entrada no país e não ‘criou suas próprias regras’. Ele estava pronto para ficar em casa”, declarou o canadense.
Já entre as tenistas mulheres, a francesa Alizé Cornet usou o Twitter para manifestar solidariedade, pontuando que muitos dos atletas silenciaram suas vozes em torno do caso.
“Eu sei muito pouco para julgar a situação. O que eu sei é que Novak é sempre o primeiro a defender os jogadores. Mas nenhum de nós o defendeu. Seja forte, Novak”, escreveu Cornet.