Líder do Hamas no exterior e porta-voz dos terroristas do grupo, Khaled Mashal afirmou à TV turca TRT Network, que eles têm amigos na esquerda global.
Na ocasião, Mashal defendeu o massacre de judeus como instrumento de pressão e abertura de oportunidade para implementar sua agenda político-religiosa, com ajuda de ditadores como Vladimir Putin e Xi Jinping, além de autoridades do mundo islâmico.
Abaixo, o Conexão Política veicula um trecho da declaração do líder do Hamas:
“O dia 7 de outubro abriu uma ampla estrada para a eliminação de Israel, para a libertação e para salvar Jerusalém e a mesquita de Al-Aqsa.
Queremos ver um grupo de estudiosos islâmicos que mudarão as regras do jogo, tal como [o jihadista palestino] Abdallah Azzam [mentor de Osama Bin Laden] fez no Afeganistão e em outros lugares.
Ele pediu permissão? Não, ele não esperou por ninguém. Ele assumiu a responsabilidade e o povo o seguiu.
Hoje, os estudiosos islâmicos deveriam emitir uma fatwa [decreto de opinião religiosa], incitar a nação islâmica a agir e exercer pressão sobre os regimes e governantes para parar o massacre [na Faixa de Gaza], enviar ajuda e abrir a passagem fronteiriça de Rafah [cidade palestina ao sul, na fronteira com o Sinai, no Egito].
Temos amigos entre os cristãos, até mesmo entre os judeus, bem como na esquerda global.
Temos amigos no mundo.
Dirijo-me também a Moscou e Pequim. Rússia e China. A posição política deles é boa. O seu (veto) na ONU, a sua posição política.
Mas estas são superpotências. Elas podem fazer mais. Elas deveriam construir determinação suficiente [para acabar com]… o monopólio [americano]… Esta é uma oportunidade.
Moscou e Pequim lutam por um equilíbrio de poder internacional que abolirá a unipolaridade (americana). Pois bem, esta é a sua oportunidade!”.