O Senado argentino rejeitou nesta quinta-feira (14) o pacote presidencial de desregulamentação da economia proposto por Javier Milei. O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) foi impedido por 42 votos contrários e 25 a favor.
Apesar da rejeição no Senado, para que a medida de Milei fique totalmente sem validade, a Câmara dos Deputados da Argentina precisa também rejeitar o texto. Por esse motivo, o texto ainda continuará em vigor no país.
Dentre as mudanças inseridas no DNU, está o fim do controle de preços em produtos e a desregulamentação de contrato de aluguéis. Anteriormente, a Lei do Abastecimento dava autorização ao governo para fixar valores máximos de produtos e punir empresas que aumentassem os valores praticados sem justificativa.
Logo após o resultado no Senado, a ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou que o governo de Milei vai “mudar o país, apesar de todos aqueles que destroem o governo”.
Em sinalização semelhante, o gabinete presidencial disse, na quarta-feira (13), que “independentemente de qualquer resultado legislativo, o Poder Executivo reafirma seu compromisso inquebrável com a política de 0% de déficit”.