Após o governo brasileiro recusar-se a assinar uma declaração contra a ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua, o Brasil afirmou estar disponível para receber cidadãos do país que tiveram a nacionalidade retirada pelo regime.
Nesta terça (7), durante sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o embaixador Tovar da Silva Nunes afirmou, sem citar o ditador Ortega, que “recebeu com extrema preocupação a decisão das autoridades nicaraguenses de determinar a perda da nacionalidade de mais de 300 cidadãos”.
“Reafirmando seu compromisso humanitário com a proteção dos apátridas e com a redução da apatridia, o governo brasileiro se coloca à disposição para acolher as pessoas afetadas por esta decisão, nos termos do estatuto especial previsto na Lei de Migração brasileira”, declarou o embaixador.
A manifestação ocorre um dia depois de o Brasil não aceitar participar de uma declaração da ONU que atesta o regime de Daniel Ortega como crime contra a humanidade no país da América Central.
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