A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta terça-feira (21) que lamenta a decisão de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, de retirar o país da entidade e afirmou esperar que o anúncio seja reconsiderado pelo novo governo.
“Estamos ansiosos para nos envolver em um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo”, disse, em nota, a OMS.
Em seu primeiro dia de mandato, Trump assinou um decreto em que ordena que as agências federais interrompam “futuras transferências de fundos, apoio ou recursos do governo dos EUA para a OMS”.
Vale lembrar que os EUA são, de longe, o maior doador da OMS. Atualmente, os EUA enviam cerca de US$ 550 milhões anuais para a organização, o que representa por volta de 18% do financiamento total da entidade.
Em sua nota, a OMS afirmou que já realizou parcerias de sucesso ao lado dos Estados Unidos e que tentará convencer o novo governo a retomar o financiamento.
“Juntos, acabamos com a varíola e, juntos, levamos a poliomielite à beira da erradicação. As instituições americanas contribuíram e se beneficiaram da filiação à OMS”, diz o texto.