Pedro Sánchez, o primeiro-ministro demissionário socialista da Espanha, vai tentar formar um novo governo na Espanha. Nesta quinta-feira (6), ele aceitou o convite do rei espanhol Felipe VI e pedirá aprovação do parlamento para jurá-lo como primeiro-ministro. Em seguida, Sánchez poderá formar um novo governo.
Sánchez afirmou que formará um governo de coalizão pró-europeu.
O partido Podemos é um sério candidato à coalizão de esquerda. O líder desse partido, Pablo Iglesias, diz que quer trabalhar com Sánchez em um governo de esquerda. As partes ainda precisam do apoio de partidos menores para obter a maioria.
Em um curto comunicado, o primeiro-ministro demissionário disse que não há preferência.
“Não há outra alternativa: as regras do PSOE ou as regras do PSOE. Na próxima semana, começarei as consultas com os três partidos mais importantes que podem apoiar ou bloquear a formação do governo”, disse Sánchez.
Sánches estava se referindo aos Podemos de Iglesias, ao de direita Partido Popular (PP) e ao liberal Ciudadanos.
Embora a direita tenha perdido força na Espanha, será uma oposição forte contra o PSOE.
Pedro Sánchez
Sánches foi o primeiro-ministro espanhol que pela primeira vez na história da democracia espanhola não jurou sua posse sobre a Bíblia e o crucifixo. O líder do partido Socialista é ateu e dispensou os símbolos cristãos; jurando lealdade diante, somente, da Constituição da Espanha.
Em 2014, foi concedida a liberdade ao primeiro-ministro de fazer o juramento com ou sem presença de símbolos religiosos. A mudança foi introduzida pelo órgão administrativo vinculado ao rei da Espanha, que cumpri o artigo da Constituição que garante a liberdade religiosa.
Em junho de 2018, o socialista tomou posse em substituição ao conservador Mariano Rajoy do PP, que foi derrubado com a aprovação de uma moção de censura pelo Parlamento; uma iniciativa de Sánchez.
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