A rede social X/antigo Twitter, em resposta através de seus advogados, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma “falha técnico-operacional na interface de acesso à plataforma” via celulares ocorreu brevemente e destacou que o Spaces não foi mencionado nas decisões de bloqueio.
De acordo com a empresa, investigados como o blogueiro Allan dos Santos não realizaram diretamente as transmissões, mas foram convidados por terceiros, cujas contas não foram suspensas, o que teria permitido que continuassem operando apesar das restrições.
Após tomar conhecimento dessa prática, o X agiu imediatamente para bloquear o acesso.
Em relação ao apontamento da PF sobre perfis supostamente suspensos que ainda estavam visíveis em dispositivos móveis, o X apontou uma “falha técnica temporária, isolada e imprevisível”, que resultou em discrepâncias na exibição das contas, mas disse que as publicações dos usuários em questão não estavam disponíveis.
A plataforma contestou ainda o foco da PF em apenas seis contas, dentre mais de 200 bloqueadas por ordem judicial, e argumentou que os alvos têm adotado “diferentes estratégias para desafiar a ordem de bloqueio e as regras das plataformas”. Em particular, alegou que Allan dos Santos criou nove contas após a suspensão da primeira.