O governo dos Estados Unidos oferece a recompensa de US$ 15 milhões (quase R$ 75 milhões) por informações que levem à captura do ditador venezuelano Nicolás Maduro, que está no Brasil para uma série de reuniões com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros líderes sul-americanos.
Desde 2020, a Casa Branca tem estipulado uma série de valores de gratificação por dados que levem à prisão de autoridades do alto escalão do regime chavista. Maduro é acusado de narcoterrorismo internacional, lavagem de dinheiro e corrupção.
Em um dos documentos expedidos pelo Departamento de Justiça americano, o tirano é apontado como negociador de toneladas de cocaína que teriam sido produzidas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), instruindo seu cartel a fornecer armas de nível militar ao grupo guerrilheiro.
Em Brasília (DF), Nicolás Maduro participará de reuniões privadas com Lula e integrará a cúpula com líderes de 12 países da América do Sul. Ele não vinha a solo brasileiro desde 2015, quando participou da posse de Dilma Rousseff (PT). Em 2019, sua entrada no Brasil foi proibida pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).