Depois de o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ter dito que ficou ‘assustado’ com a declaração de Nicolás Maduro, feita em 17 de julho, de que poderia haver um ‘banho de sangue’ caso perca as eleições na Venezuela, marcadas para domingo (28), o ditador reagiu.
“Eu não disse mentiras, só fiz uma reflexão. Quem se assustou, que tome uma camomila, porque este povo da Venezuela já passou por muita coisa e sabe o que eu estou dizendo.”, assegurou Maduro. A fala ocorreu durante um comício no estado venezuelano de Cojedes.
Lula, na verdade, foi pressionado nos bastidores do Planalto para emitir um pronunciamento imediato, visto que havia uma visível demora em condenar publicamente a sinalização autoritária de seu amigo político.
Sob pressão, o petista resolveu falar sobre o assunto — ainda que de forma tímida e sem muitas referências.
“Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica. Quando você perde, você vai embora”, externou Lula na segunda-feira (22).