Sergio Massa, atual ministro da Economia da Argentina e candidato à presidência do país, desfruta de apoio do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Massa, de 51 anos, representa a coalizão governista União pela Pátria, que abraça o peronismo nas eleições atuais.
Embora o atual governo enfrente péssimos indicadores econômicos, políticos e sociais, Massa promete à população uma solução para os desafios que afligem a nação sul-americana, que se agravaram durante a presidência de Alberto Fernández, seu superior.
A trajetória política de Massa é caracterizada por mudanças oportunistas e alianças estratégicas. Atualmente, ele é uma figura de respaldado do presidente Fernández, sendo capaz de unir diversos setores da extrema-esquerda.
Massa é formado em direito pela Universidade de Belgrano e acumula ampla experiência em cargos públicos, desde assessor parlamentar até a liderança da Administração Nacional da Previdência Social argentina (Anses). Sua guinada política ocorreu quando se aproximou do movimento kirchnerista, liderado pelo ex-presidente Néstor Kirchner e sua esposa, Cristina Kirchner. Rapidamente, ele subiu na hierarquia política, sendo eleito deputado federal e posteriormente ocupando o cargo de chefe do Gabinete de Ministros durante o governo de Cristina.
Em 2015, ele lançou sua primeira candidatura presidencial pela coalizão Unidos Por uma Nova Alternativa e conquistou o terceiro lugar no primeiro turno. Eleito deputado pela província de Buenos Aires em dezembro de 2019, Massa assumiu a presidência da Câmara dos Deputados, posição que ocupou até agosto de 2022.
Durante seu mandato, desempenhou um papel fundamental na aprovação de leis de grande impacto, incluindo a legalização do aborto até 14 semanas e a lei do imposto sobre grandes fortunas. Sua jornada política e influência na cena legislativa argentina o consolidaram como um nome proeminente na política do país.