O Prêmio Nobel de física de 2019 foi concedido nesta terça-feira (8) ao físico canadense-americano James Peebles por “descobertas teóricas em cosmologia física”, ao astrofísico suíço Michel Mayor e ao astrônomo Didier Queloz pela “descoberta de um exoplaneta orbitando uma estrela do tipo solar”.
Um exoplaneta é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol e, desta forma, pertence a um sistema planetário distinto do Sistema Solar.
Prêmio
O prêmio Nobel de física de 2019, concedido pela Academia Real de Ciências da Suécia, premia a nova compreensão da estrutura e da história dos universos e a primeira descoberta de um planeta orbitando uma estrela do tipo solar, fora do sistema solar.
Os vencedores dividirão o prêmio em dinheiro de nove milhões de coroas suecas (R$ 3.708.320).
James Peebles, da Universidade de Princeton, em Nova Jersey, foi homenageado por suas contribuições para a compreensão do universo e do lugar da Terra no cosmos. Ele também fez grandes contribuições para a teoria da matéria escura e energia escura, os componentes misteriosos que juntos compõem cerca de 95% do universo.
Michel Mayor e Didier Queloz receberam o prêmio por encontrar o 51 Pegasi b, um gigante gasoso que orbita uma estrela a 50 anos-luz de distância. Foi o primeiro exoplaneta descoberto em torno de uma estrela de sequência principal – as que fundem átomos de hidrogênio para formar átomos de hélio em seus núcleos. Este é o tipo mais numeroso de estrela do Universo e inclui o próprio Sol.
“As descobertas mudaram para sempre nossas concepções de mundo”, afirmou a Academia Nobel em um comunicado.