O prefeito esquerdista de Londres, Sadiq Khan, amplamente criticado, rotulou o presidente dos EUA, Donald Trump, como “o garoto-propaganda global do nacionalismo branco”. E não parou por aí. O prefeito do Partido dos Trabalhadores também atacou violentamente o presidente do Reino Unido Boris Johnson e Nigel Farage, e criticou políticos de direita, como o italiano Matteo Salvini, a francesa Marine Le Pen, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán e o presidente polonês Andrzej Duda, chamando-os de “extremistas da extrema-direita”, antes de sua viagem à Polônia para lembrar o começo da Segunda Guerra Mundial.
Khan, cujo mandato como prefeito de Londres viu aumentos drásticos em crimes com facas, ataques com ácido, drogas e agressões violentas contra policiais – afirmou em um artigo para o The Guardian que “uma nova onda de movimentos de extrema-direita e partidos políticos estão conquistando poder e influência em velocidade alarmante, e está sendo alimentado por Donald Trump, o garoto-propaganda global do nacionalismo branco ”.
“Políticos da Europa estão seguindo o exemplo [do presidente Trump], buscando explorar a divisão para ganhar poder – de Matteo Salvini na Itália à Marine Le Pen na França”, afirmou Khan histericamente, enquanto argumentava de forma não convincente que o governo de direita da Hungria “destruiu sistematicamente a independência do judiciário e da imprensa ”.
O esquerdista também afirmou que as mesmas instituições “também estão sob ataque verbal diário de Trump e de outros líderes de extrema-direita em todo o mundo”.
Em seu artigo alarmista para evocar medo nos leitores, Khan invoca constantemente a Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial. O prefeito de Londres também afirma que o mesmo fenômeno do crescente extremismo de extrema-direita está ocorrendo agora no Reino Unido, citando o que ele percebe como “a grande influência de Nigel Farage e seu partido Brexit”, que supostamente “pressionou os conservadores sob Boris Johnson, para se tornar cada vez mais de direita, iliberal e intolerante ”.
Khan também afirma que a recente decisão de Johnson de suspender temporariamente o parlamento, antes do prazo do Brexit, mostra apenas seu “desdém … pelo Parlamento e por nossa democracia”.
No artigo, Khan também aborda alegações sem sentido, como “O apoio à democracia está em um nível baixo recorde em todo o mundo ocidental” – o que é bastante irônico para Khan fazer tal afirmação, por ser um esquerdista-globalista. E são exatamente os globalistas os que apoiam a derrubada da decisão democrática tomada pelo povo da Grã-Bretanha de deixar a União Europeia.
O prefeito de Londres Khan, que foi o advogado do infame antissemita Louis Farrakhan, também acusou o governo polonês de “se tornar cada vez mais de extrema-direita nos últimos anos”.
Estatísticas
Atualmente, a Grã-Bretanha está enfrentando o que muitos estão descrevendo como uma epidemia de crimes com facas que resultou em mais de 100 vidas sendo tiradas apenas este ano. Os ataques acontecem principalmente na cidade de Londres.
De acordo com dados do Office of National Statistics do Reino Unido, crimes relacionados a ataques fatais com machetes ocorrem a cada 90 minutos. A polícia do Reino Unido agora lida com 15 ataques mortais de machete por dia.
Novos dados policiais mostram que apenas nos três primeiros meses de 2017, a polícia havia registrado 928 crimes envolvendo facões – uma média de 15 ataques por dia.
Estatísticas do Office of National Statistics revelaram que durante um período de 12 meses até setembro de 2017, a polícia registrou 37.443 ataques envolvendo uma faca ou instrumento afiado. O número representa um aumento de 21% em relação ao ano anterior – o maior recorde desde que a polícia começou a compilar registros, há sete anos.
Em apenas dois meses daquele ano, 425 ataques com facões ocorreram em Londres. O Mail Online relata, as estatísticas mostram um aumento dramático em relação a 2014, quando aconteciam 100 crimes deste tipo por mês.
O Mail Online cita vários casos em Londres e nas áreas vizinhas. Apenas nos 4 primeiros meses do ano de 2018, foram 56 mortes em Londres por crimes com objetos cortantes.
Outros casos
No último domingo (1), dois homens foram hospitalizados, depois de serem esfaqueados na estação de metrô Elephant and Castle, em Londres. Os homens foram encontrados gravemente feridos, um de 24 anos e o outro de 25 estão em estado grave. Dois homens foram presos em relação ao ataque.
Em 8 de agosto, um policial ficou gravemente ferido depois de sofrer um ataque com machete, de forma repentina e brutal, em Londres. De acordo com uma declaração oficial da Polícia Metropolitana da Scotland Yard, o perpetrador foi descrito como um homem de 56 anos e golpeou violentamente o policial de 28 anos por várias vezes.
Também em agosto, um homem foi atacado brutalmente com uma machete na cabeça e nos braços em uma estação de trem no sul de Londres.
Em abril de 2019, ataques com facões ocorreram em Birmingham, Manchester, Rotherham e Stoke.
Em Rotherham, um homem de 28 anos foi cortado com um facão em 19 de abril. Em Stoke, dois homens foram presos depois que um homem foi visto correndo pela cidade com um facão. Em Liverpool, um homem de 42 anos foi preso após ameaçar um outro homem com um facão. E em Manchester, um motorista de táxi foi atacado com um facão e um martelo, depois de atender uma chamada para buscar o perpetrador em um endereço.
Em março de 2018, um homem de Manchester ficou com ferimentos graves quando um homem atacou ele e seus amigos em um bar.
Em maio de 2013, um terrorista muçulmano decapitou um soldado britânico com uma machete em plena luz do dia, a poucos metros do Royal Artillery Barracks, uma das maiores bases militares da Grã-Bretanha.
“Nós juramos pelo todo-poderoso Allah nunca parar de lutar contra vocês”, gritou o terrorista.
A cena chocante foi filmada por uma equipe de filmagem da ITV. Nas imagens aparece um homem com um cutelo ensanguentado na rua e gritando, enquanto testemunhas atordoadas observavam.