No início da manhã do dia 1º de maio, a polícia prendeu uma mulher que andava nua na rua, na cidade de Kharkiv, na Ucrânia, com uma faca em uma mão e um saco plástico contendo a cabeça decepada de sua filha adolescente na outra.
Uma amiga íntima da mãe disse que a mulher detida, Tatiana Pyanova (38), “moveria uma montanha” por sua única filha, Kristina, de 13 anos.
Testemunhas dizem que Pyanova ameaçou a polícia com uma faca.
Um vídeo que circulou nas redes sociais mostra Pyanova nua em uma rua da cidade, enquanto policiais e carros-patrulha a cercavam.
“Me deixe em paz”, diz Tatiana Pyanova.
Outro vídeo a mostra sendo detida em prisão preventiva.
Parecendo confusa e negando sua identidade, ela diz aos jornalistas: “Eu não quero falar, me deixem em paz”.
Seu irmão Anton (40), de Podvirki, telefonou para a polícia para informar que havia encontrado o corpo decapitado de sua sobrinha em uma casa que eles dividiam. O tio disse que Pyanova tinha um emprego como faxineira e, embora a família fosse “pobre”, a menina não era privada socialmente.
Segundo os moradores locais, a família parecia “feliz” e ela era uma “mãe amorosa”. Eles disseram que não houve barulhos estranhos na noite anterior, quando se acredita que Kristina foi morta.
Tatiana Pyanova foi detida pela polícia e, posteriormente, um tribunal a condenou sob custódia, aguardando uma investigação de assassinato.
Uma mulher identificada como a avó adotiva da menina morta não acredita que Tatiana possa ter decapitado a filha.
“Ela é uma ótima mãe, moveria uma montanha pela filha. Algo deve ter acontecido na casa. Eles devem ter drogado ela ou algo assim, ela não poderia fazer isso”, disse a avó adotiva.
Um vizinho disse que a mãe era “normal”.
“A menina era alegre, boa, ia para a escola. O que posso dizer?”, disse o vizinho.
Uma declaração da polícia dizia que “quando eles chegaram ao local, a polícia encontrou uma cidadã em condições inadequadas. Em uma mão, ela segurava uma faca; na outra, um saco plástico contendo uma cabeça feminina decepada”.
Segundo os relatórios da polícia, foram encontradas 20 facadas no corpo da menina.
A mulher se recusou falar com os policiais.