O pastor canadense Artur Pawlowski foi preso no sábado (8) por realizar um culto religioso que violava as novas ordens de restrições relativas às reuniões presenciais.
Pawlowski e seu irmão Dawid foram acusados de organizar e comparecer a uma cerimônia presencial no início daquele dia, de acordo com a Polícia de Calgary, que emitiu um comunicado sobre o caso.
“Artur Pawlowski e Dawid Pawlowski foram presos e acusados de organizar uma reunião presencial ilegal, incluindo solicitar, incitar ou convidar outras pessoas para participar de uma reunião pública ilegal”, afirma o texto.
A polícia diz que entregou aos Pawlowski uma nova ordem judicial antes do culto religioso de sábado, mas os irmãos foram detidos porque “optaram por ignorar as exigências”.
As prisões aconteceram depois que o sistema de saúde em Alberta, província canadense localizada na região oeste do país, recebeu uma ordem para impedir várias reuniões e manifestações em toda a região.
Pawlowski é um evangelista de longa data e pastor da congregação da Caverna de Adullam, em Calgary, a maior cidade de Alberta.
Ele ganhou atenção internacional quando a polícia apareceu em sua igreja no fim de semana da Páscoa para verificar a conformidade com as diretrizes locais de covid-19 impostas pelo governo.
No Canadá, vários pastores estão dispostos a se levantar e lutar por sua liberdade religiosa.
Outro líder religioso, o pastor James Coates, da Igreja GraceLife, em Edmonton, recebeu uma ordem de saúde semelhante antes de ser mandado para a prisão por 35 dias por não segui-la. Coates está atualmente sendo julgado por não seguir as regras de restrições do governo.
Sua igreja começou a se reunir em outro local quando a polícia colocou uma cerca em torno dela, uma barreira que mais tarde foi derrubada por manifestantes.
A Life Church Muskoka, em Ontário, província localizada no centro-leste do país, também teve seu culto interrompido pelas autoridades. A igreja chamou a resposta da polícia de “mão pesada”.