O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que até 2021 a economia venezuelana terá uma contração de 10%. O órgão calcula que desde 2013, quando o ditador socialista Nicolás Maduro assumiu o poder, o PIB do país caiu 83,5%.
A destruição da indústria de petróleo venezuelano é um dos principais pontos do colapso. Antes, esse setor era o principal motor da economia.
O ano de 2020 significou uma queda de 30% para o PIB da Venezuela.
Embora o resto do mundo deva se recuperar neste ano, a Venezuela será um dos poucos países que permanecerá no vermelho, ao lado de Myanmar (-8,9%), Butão (-1,9%) e Bielorrússia (-0,4%). Em outras palavras, será a nação que apresentará o maior colapso em 2021.
Além disso, a tendência de recuo pode ser mantida em 2022, segundo dados do FMI.
O comportamento negativo, é claro, também resulta em piores condições para as pessoas. Um dos indicadores nesse sentido é o PIB per capita, que ao final de 2021 seria de apenas US $ 1.542, muito inferior aos US $ 10.568 que o país alcançou em 2015.
De acordo com um relatório da Universidade Católica Andrés Bello (Ucab), na Venezuela, apresentado em julho de 2020, 64,8% das famílias venezuelanas apresentavam pobreza multidimensional. Ao mesmo tempo, com base na renda, estima-se que 96% da população estava abaixo dessa linha. Esses números são semelhantes aos da Nigéria ou do Chade.
Ainda segundo o documento da Ucab, os venezuelanos tinham uma renda média diária de US $ 0,72, o que é bem abaixo da linhas de pobreza do Banco Mundial de US $ 5,50 e US $ 3,20.
Com informações, Portafolio