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O Relatório da Organização Norte-americana de Direitos Humanos Enough Project, que atua na África, diz que os Estados Unidos devem considerar a perseguição a cristãos no Sudão antes de retirar as sanções que ainda restam contra o país. O relatório, publicado este mês, diz que o Sudão é culpado de“discretos e sistemáticos atos de perseguição”.
O relatório foi escrito pelo Dr. Suliman Baldo, especialista em resolução de conflitos. Segundo ele, o governo usa a política para explorar as diferenças dentro e entre as comunidades. Ou seja, de acordo com o relatório, o governo é culpado de incitar conflitos e divisões. O Sudão, entre outras coisas, “apoia um grupo que rivaliza com o corpo representativo da igreja de Cristo oficial”, resultando em ataques a líderes e destruição de propriedades.
A perseguição aos cristãos no Sudão não é uma simples violação da liberdade de religião. É sistemática e remanescente de uma política de limpeza étnica. A perseguição não é uma coleção de incidentes isolados, mas um padrão. Desde 1993, o Sudão está presente na Lista Mundial da Perseguição e, na maioria das vezes, ocupa as primeiras 20 posições. Em 2017, o Sudão é o 5° colocado.
Informações, Portas Abertas.