Os democratas apresentaram formalmente, nesta segunda-feira (11), um pedido de impeachment contra o presidente Donald Trump, acusando-o de ‘incitação à insurreição’ na tentativa de acesso ao Capitólio dos EUA.
A Câmara poderá votar a resolução já nesta quarta-feira (13).
“O presidente continua a representar um perigo claro e presente para o povo e nossa República”, tuitou o representante de Maryland Jamie Raskin, que foi coautor do artigo ao lado dos parlamentares David Cicilline e Ted Lieu.
“Ele incitou uma multidão insurrecional a se juntar a um ruptura ‘selvagem’ da transferência pacífica de poder no Capitol. Seguiram-se violência e morte. Ele deve ser removido do cargo imediatamente”, acrescentou.
A Presidente da Câmara, Nancy Pelosi, deu a Pence 24 horas para convocar os secretários de gabinete de Trump para invocar a 25ª Emenda antes de trazer a legislação de impeachment ao plenário da Câmara.
“Com o passar dos dias, o horror do ataque contínuo à nossa democracia perpetrado por este presidente se intensifica, assim como a necessidade imediata de ação”, disse Pelosi em um comunicado.
Ainda neste domingo, o deputado democrata James Clyburn, falando na Fox News, disse que a Câmara poderia pautar a votação já nesta quarta-feira (13).
Depois disso, a Câmara enviaria a acusação ao Senado para desencadear o julgamento de impeachment de Trump, tornando-o o primeiro presidente a ser acusado duas vezes. Mais de 240 membros do Congresso estão pedindo para remover Trump do cargo.
“Acho que o presidente cometeu crimes passíveis de impeachment”, disse Toomey à Fox News.
Apesar disso, a ação pode ser contestada por Trump, em uma carta redigida ao Congresso.
A remoção permanente do mandatário precisa da aprovação da maioria de dois terços do Congresso.